quarta-feira, 7 de outubro de 2009

GREVE

GREVE DOS FUNCIONÁRIOS DOS BANCOS DIVIDE OPINIÕES

Ainda sem acordo, bancos continuam a gerar desconforto para os clientes

Filas grandes e usuários insatisfeitos. Essas são as principais queixas dos clientes dos bancos de Teresina que aderiram à greve nacional que já dura 15 dias. Com a paralisação, os clientes, em especial, os pensionistas e aqueles que realizam saques nos caixas com o CPF, estão impossibilitados de realizar essas operações assim como os depósitos. Nos caixas de auto-atendimento, os envelopes de depósito estão sendo devolvidos.

Segundo a ex-bancaria Solimar Coelho, que trabalhou no antigo BEP- Banco do Estado do Piauí: “A greve já está exagerada. Já dava para terem entrando num acordo. Eu sou ex-bancária e na minha época a gente andava mais rápido com as negociações. Agora, estou achando que está demorando muito, porque eles (bancários e banqueiros) não tomam uma posição”.

Mesmo com tanta insatisfação, é possível encontrar quem apóie a greve. “Eu sou a favor, embora eu esteja sendo prejudicado. Eu já trabalhei em banco e o bancário é muito explorado. Os bancos ganham muito dinheiro às custas dos funcionários”. Declarou Valter de Sousa, ex-bancário que trabalhou durante nove anos no antigo Banco Nacional, atual UNIBANCO. Enquanto isso continua o clima de insatisfação nas agências da capital como em todo país. A greve ainda não tem previsão de término e os maiores prejudicados são os clientes.
Por: Ana Isabel Freire, Mariana Guimarães e Nina Nunes

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