domingo, 15 de novembro de 2009

Despedida - ESPECIAL

Despedida nominal
Desde 07 de outubro travamos uma batalha quase diária. Respiramos blog, transpiramos blog, enfim, vivemos com e para o blog Volver. Passamos dias e noites trabalhando neste blog. Noites em claro, transcrevendo entrevistas, procurando pautas, discutindo reportagens. Madrugadas no MSN, várias pastas no Desktop do computador, desde Volver um até Volver nove. Vários arquivos, vídeos então, não dá nem pra contar.
Pensem na agonia que dava, quando em plena 04h da manhã eu dizia, no MSN: “Nina já vou!”, e ela respondia para meu desespero: “ EI! Mais uma coisa”... E esse EI! se prolongava por mais uma hora. A Mariana, sempre muito calma. Durante as nossas aventuras atrás de matérias, nos vimos em situações que na hora foram terríveis (como pegar uma baita chuva na hora de uma entrevista), mas que depois se tornaram muito engraçadas... Mas só depois! Além da correria, de uma passar o dia na casa da outra, por causa das limitações dos computadores, fato que já foi comentado aqui no VOLVER.

Nove plantões, coisas inesquecíveis aconteceram. Experiências boas, outras nem tanto, mas mesmos dessas conseguimos extrair ensinamentos que irão nos ser muito úteis.

A experiência foi, sem dúvida, estressante, desgastante, desesperadora. Tivemos vontade de matar umas as outras, (entenda-se Mariana e eu matarmos a Nina), mas só uma vez. Ficamos radiantes com elogios recebidos dos amigos e até mesmo dos entrevistados, quem diria, hein! O que posso afirmar é que para mim esta foi uma tarefa difícil, mas que agora, vendo-a concluída, sinto que realizamos o nosso trabalho, superamos nossas próprias expectativas, superamos nossos medos, aprendemos a conviver com as diferenças umas das outras, passamos a compreender, um pouco mais, do universo que escolhemos, da profissão que queremos seguir, as dificuldades, as alegrias, os desafios que teremos de enfrentar se quisermos, realmente, sermos boas Jornalistas.

Foi um grande prazer trabalhar com essas duas meninas, Mariana e Nina, e dividir as responsabilidades de tentar levar até você, querido usuário, informação com qualidade. E esperamos poder, daqui a algum tempo, depois de alguns dias de descanso, voltar e continuar levando até você as nossas historias, do nosso jeito, a final de contas nós sempre queremos EnVOLVER você, não é?! Até breve!
Ana Isabel Freire
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Nunca pensei que fosse sentir saudades desta maratona! Isso mesmo, maratona! Vivemos esse período de nossas vidas inteiramente e incessantemente para o blog Volver. Sofremos derrotas, vivenciamos glórias e o mais importante de tudo: soubemos trabalhar em equipe. Digo isso porque não sabia, sinceramente (e até cheguei a sentir certo medo) como seria trabalhar com essas duas garotas: uma atrapalhada e outra séria demais. A verdade mesmo é que não sabia como algo poderia dá certo se as três têm pensamentos e opiniões tão diversos. Mas, foi aí que percebi que minhas dúvidas iniciais eram apenas medo de principiante. Percebi ao longo do tempo que mesmo com todas essas diversidades... Sim! Nós conseguimos! No momento em que nos unimos para um objetivo em comum. E como deu certo!

Cada plantão era encarado por nós como verdadeiras provações pelo qual deveríamos passar. Com todos os percalços no caminho, erros de HTML, computador travando, banhos de chuva (em pleno B-R-O-BRÓ? Isso mesmo!), tudo isso, foram momentos que, se transformaram em lembranças, e que por um bom tempo, ficarão guardadinhas em nossas vidas de web jornalistas. E como vão! Quem sabe isto não renderá futuramente um livro? Não é Isabel?!

Pois bem, caro usuário, esta é minha versão um pouco resumida da história Volver. Que não acaba por aqui não! Aguarde-nos e esteja sempre conosco, pois iremos Voltar, e, como sempre, nessa mesma linha, nesse mesmo estilo que tenho certeza que o agradou bastante.
Mariana Guimarães
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Tem algumas coisas na vida, que começamos já pensando em dar tchau, no final, no adeus. Essa experiência de blog foi uma delas, eu tinha uma resistência enorme a esse meio digital e essa rapidez que obriga as pessoas a errarem, eu só pensava no final, só no final. E hoje, que esse dia chegou, a pergunta é: Feliz? Sim, mas não por me livrar, como eu pensava e queria. Feliz porque esse blog (estressante, maçante, chato e que me fez perder horas de sono), trouxe experiências reveladoras para mim.

Primeiro o trabalho pesado com que eu não tava acostumada: acordar cedo, escrever-escrever-escrever, passar um dia de edição, escolher pautas e cumprir todo um cronograma. Os dias foram ficando pequeninhos dentro do espaço que o blog ocupava na minha vida e a satisfação grande demais, a cada elogio, a cada amigo que me parabenizava e cada adjetivação como “neurótica, obcecada, perfeccionista” – não era/é nada disso. Eu só queria ser boa aqui, porque não é todo dia que você estuda em uma UFPI da vida e tem um professor que se preocupa com sua desenvoltura e desempenho, que te enche lá pelas 4 e pouco da manhã com cobranças via MSN, após 20 horas sem dormir e você para não decepcionar luta contra suas maiores limitações e cumpre. Ganhei um: “Nina, você cresceu muito garota, já não é mais a menina do buchão que eu conheci”, bem essa é a forma que o mestre Orlando Maurício Berti elogia as pessoas, vai entender... Fiquei feliz, estou.

Minha segunda experiência reveladora foi trabalhar com duas meninas brilhantes, na verdade, com uma menina a: MARISABEL, elas formam uma só. Não se desgrudam pra nada, fica difícil dissociar. Mentirinha, apesar delas não se desgrudarem, dá sim pra saber quem é quem. Se você diz pra Mariana que tudo deu errado, ela vai dizer: “Meu paizinho do céu, não acredito, ou minha gente e agora?”. Se você diz pra Ana, ela vai antes sorrir (claro) e depois: “Ah, já foi, se acalma e pensa em outra coisa.” A Mariana é preparada, gosta de planejamento e a Ana gosta do concreto, de trabalhar com possibilidades reais e sem desespero, sempre! E eu gostei de trabalhar com elas, de tentar ser alguém mais competente para não decepcioná-las, de botar ordem, intitular, recriar, ser a Isaurinha e trazer pra toda a segurança das duas, as minhas maluquices. Gostei de me sentir necessária e de tanta compreensão, tanta generosidade e tanta dedicação e de tanto “ei, volta aqui, ainda não terminei, quero isso e isso”.

Minha terceira e melhor revelação, foi comigo, com o meu exercício de romper barreiras, de persistir, de passar 13 horas na frente do computador com um sanduíche na barriga e só, de esquecer o resto do mundo nas horas dedicadas a esse blog aqui, se tem todas as minhas melhores coisas reunidas em um lugar? Ele pode esperar, o VOLVER é prioridade. Além disso, eu não esperava conviver harmoniosamente com duas pessoas totalmente diferentes de mim e completá-las, aceitar as críticas de um professor reclamão e exigente demais, que não é suave na hora de cobrar, e que eu podia odiar por isso, mas não, porque o respeito e admiração sobrepõem a vaidade e o ego ferido. E nunca imaginei que eu teria a ousadia de enfrentar esse professor tão respeitável com minha ingenuidade de principiante, porque também é crescimento argumentar. E experimentar, sonhar com um jornalismo diferente do habitual, levar essa ideia pra frente, adaptar o jornalismo eletrônico ao literário e interpretativo, romper convenções e voltar atrás, refazer. UFA... Por tantas idas e vindas, essa experiência foi tão reveladora e importante.

Enfim, eu sou outra e o VOLVER tem participação decisiva nisso. Obrigada, Mari, Ana, Prof. Orlando, colegas de classe (em especial: Juscelino, pelas tantas dúvidas da rede, hihi), USUÁRIOS e todos que acompanharam e incentivaram. Comecei querendo logo acabar e se eu pudesse, não acabava nunca (tá, um descanso seria válido). E quer saber? Eu posso! O VOLVER me ensinou isso, eu posso. Eu e as meninas já demos nó em pingo d’água pra concluir algumas coisas aqui, provando que é sempre possível, quando se têm vontade e coragem. Ah, e temos muita. Vamos respirar um tanto e em breve, voltaremos.

Nina Nunes

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Amanhã é dia do - GIRA NOTÍCIA

Especial Frank Aguiar

Os sonhos de um sonhador
Entrevista com o cantor e político

Volver: Dos cenários piauienses escolhidos para a gravação. Qual o seu favorito?

Frank: Não dá para dizer. O Piauí é muito bonito. E eu estou muito feliz e orgulhoso por estar mostrando esse Piauí positivo que o Brasil não conhece. Eu sempre digo que os brasileiros não conhecem o Brasil, e o Piauí é maravilhoso, é lindo. Geralmente quando a gente tem oportunidade de ver lá fora, são cenas tristes, é enchente, é de seca, é de miséria, e eu não permito mostrar no filme coisas assim, até porque a gente tem muita coisa boa e positiva para mostrar do estado. Então nós começamos no Delta do Parnaíba, pelo litoral, lagoa do portinho, quebra mar, pedra do sal que é linda. Tem as cenas simples, tem, mas com grandeza, por exemplo, eu estou tocando numa barraquinha, para meia dúzia de pessoas lá, tomando caipirinha, cajuína, e tal, e imagine a fotografia do filme, o fundo do cenário por traz, a pedra do sal, aquelas dunas, é uma coisa indescritível. E aí viemos para a capital, aqui tem um cartão postal muito bonito, Teresina cidade mais verde, linda, apesar de calorosa, quente, mas ela tem verde, tem o calor das pessoas e o filme traz muito isso, daqui vamos para Picos e Itainópolis, a cidade onde eu nasci. Picos é a região que morei e a partida da rodoviária no ônibus Itapemirim, essa cena vai ser forte, em seguida nós vamos para serra da capivara, São Raimundo Nonato, onde vamos estar mostrando outra beleza, arqueológica, o Parque Nacional da Serra da Capivara, muito bonito, com um contexto histórico muito bacana, que o mundo vai ficar encantado quando ver, ouvir e aprender toda aquela escola lá, de vida. Do surgimento dos homens, da América, que acredito que foi aqui. Pelo menos é o que a história comenta, diz. De lá nós vamos sair para São Paulo, a cidade onde eu fui revelado, e de ônibus, com a equipe toda parando naquelas paradas mais inusitadas onde há 20 anos atrás eu vivenciei. E ai eu vou retratar a história de todos os imigrantes quando saem de suas origens, deixam sua gente, sua família, em busca da cidade, dos sonhos, das oportunidades. Esse momento vai ser bastante emotivo também, porque todo mundo vai viajar na sua história, voltar no tempo, saudade, e aí eu vou mexer com isso nos brasileiros, tenho certeza que no final de tudo vai da tudo certo, e aí vai ser só festa.

Volver: Qual a cena que você já nutre as maiores expectativas para ficar pronta? Você já tem uma preferida?

Frank: Agora eu tou me vendo como fazer um disco, tem um disco lá com 14 faixas e a princípio tem uma música da minha preferência, mas quando ele termina, no ato da finalização, ai eu vejo que a música que mais cresceu não era aquela da minha preferência, foi aquele que teve o melhor arranjo, uma coisa diferenciada, ai termina não sendo a que eu escolhi, portanto hoje, eu ainda não sei qual será a cena, mas imagino que a partida vai ser um momento que vai marcar muito, o meu encontro com o Padre Darli da Escola Diocesano, é um momento que tem essa história do menino, humilde, simples que trabalha, que quer o estrelato, que quer fazer sucesso, que é artista, que é músico, mas que não esqueceu de ir pra escola se educar, se aperfeiçoar e aprender. O Padre dizia assim pra ele (já foi gravada essa cena e eu chorei bastante, acho que não vai sobrar mais lágrima pra o lançamento não, eu assisto dois filmes, o que eu vejo filmar e o que passa pela minha cabeça), eu dizia: Padre é aqui que eu quero, eu vim de longe, de uma família humilde e eu não sei nem onde ficar ainda, Padre! E o Padre disse: Meu filho, você veio de longe e tá dizendo que não sabe nem como vai pagar o pensionato, a escola tem muita despesa, é uma escola particular e aonde é que você quer chegar? Ai ele chora respira, ai nesse momentinho que ele respirou e chorou, eu chorei dez vezes também, porque eu sabia e sei onde quero chegar e acho que cada um que vai assistir esse filme vai ficar imaginando seus sonhos. O Padre disse: Dá licença, que eu tenho quer sair pra missa e daqui a pouco, quando você tiver suas alternativas, você me procure. Ai eu fiquei triste, mas ainda acompanhei o padre e assisti a missa. Em um momentinho, eu pego o teclado, faço um belo solo, aí o Padre se admira e tal, quando o Padre se aproxima, eu penso: É agora que vou ganhar minha mensalidade! Ai você chora de emoção, você sorri, com essa dinâmica toda das pessoas pensarem, se sensibilizarem, se emocionarem e também sorrirem. Ai a noite foi só alegria, na cena que foi gravada na pensão da Dona Chica. O filme tem muitos momentos assim... Que eu não vou contar tudo, mas vocês vão ficar sabendo de algumas coisas que tão acontecendo.




Volver: E o Piauí que o mundo vai conhecer através do filme?

Frank: O mundo tem uma imagem que aqui é terra de índio, é de jumento, é de rapadura, farinha seca e de miséria. Teve um momento que nós fomos gravar no Centro cultural, lá em Parnaíba, Centro Histórico – lindo lá. Ai o cara me bota um jumento e uma carroça e eu tava conversando com o pessoal e não vi quando ele colocou o jumento na cena. Quando eu vi aquilo, pense em um “caba” revoltado e estressado: “Rapaz, tu não tem noção não, meu amigo?” E o diretor de figuração: “Porque? Tá bonito... Tá romântico aqui a carrocinha...” “Rapaz, pois não é isso que eu quero que o Mundo veja, rapaz aqui tem carro, tem avião, tem aeroporto, tem tudo, cara... Tem progresso, imagina se eu vou perder uma oportunidade dessa, de mostrar pra todo o mundo? Tire isso daqui agora, homem, pelo amor de Deus” Ai ficou atrás muito artesanato, muita coisa linda.

Volver: Qual o maior sonho do sonhador? É o filme realizado?

Frank: Hoje o maior sonho do sonhador é a realização do filme, mas ainda assim tenho muitos sonhos, os sonhos não acabaram. O filme traz a mensagem daquele menino que cai, mas se levanta. Daquele menino que chora, mas que tem resistência pra continuar a vida, mas uma coisa ele nunca deixa, que é a capacidade de sonhar.

Volver: Tem o filme que conta a história do Frank Aguiar e quando vai ter o livro? Você tem pretensões na linguagem escrita?

Frank: Sim! O livro vai sair junto com o filme, vai ser um livro belíssimo, que a gente ainda não tá divulgando, pra não mudar o foco. Mas ele virá junto com o filme também.

Volver: E o título do livro? Será o mesmo do filme?

Frank: Possivelmente combinará com o do filme, o filme tem mais ação, mas a linguagem escrita vai envolver mais, acredito.

Ao final, quem diria? Recebemos elogio de um Frank satisfeito, que ainda ressaltou que fomos autênticas e muito profissionais. “Olha que eu tava imaginando que vocês iam chegar perguntando sobre a história de cãozinho dos teclados e o porquê do AUUU – que eu não aguento mais responder, mas não! Tão de Parabéns! Precisando de qualquer coisa, estamos aí”.
Quando dissemos que a entrevista ia para um blog de uma disciplina de web... Frank logo disparou: “Fiquem a vontade para publicar. Minha intenção é exatamente essa. Dizer pra o mundo, pras pessoas, contar essa história e incentivar, porque se vocês observarem, as pessoas ou maioria delas, são pessimistas, já vão logo: “Olha é muito difícil fazer isso” “Não tem nem como” e desistem antes de começar, depois de assistir esse filme: esquece! Todo mundo vai achar: “Olha, eu sou muito é fraco, esse cara tinha uma dificuldade da peste e conseguiu, como é que eu não vou realizar o meu sonho?”Ai ele já sai da sai de cinema feito uma fera, pra se formar, pra ser doutor, pra ir atrás de um emprego, botar um negócio. É estímulo, é muita motivação o filme.”

VEJA NO ARQUIVO VOLVER:

MAIS INFORMAÇÕES EM:






VEJA TRECHO DA ENTREVISTA






Por: Ana Isabel Freire (anaisabel_freire@hotmail.com); Mariana Guimarães (mariana-guimaraes@hotmail.com); Nina Nunes (nina_quasenada@hotmail.com)

Especial Frank Aguiar

Os sonhos de um sonhador
Entrevista com o cantor e político


Frank Aguiar recebeu a equipe VOLVER em sua suíte no Rio Poty Hotel, acompanhando da esposa Aline e da filha Luma, ainda estava com cabelos molhados de um banho e voz rouca, foi ai que entendemos quando a assessora dele disse: “O Frank está descansando”. Ele estava dormindo e acordou para nos receber (!), mas não estava com nenhum traço de mau-humor ou irritação, pelo contrário, foi super atencioso e gentil. Respondeu nossas perguntas com muita solicitude, acrescentou detalhes, contou dos bastidores e nos mostrou (todo orgulhoso) o espesso álbum de casamento e as fotos que ele fez com a esposa no Delta do Parnaíba, ela sempre alertando: “Frank, passe as fotos devagar, meninas gostam de ver os detalhes...”

Antes de iniciar a entrevista, comentamos que éramos estudantes ainda e que de certo, ele estava acostumado a lidar com profissionais, pedimos de antemão, perdão por qualquer eventual falha. Estávamos preocupadas em não vacilar com alguém que havia sido tão disponível conosco. Ele só dizia: "Que é isso? Não tem nada. Vamos lá...?"Sim, vamos! Confira a entrevista, que girou substancialmente em torno do filme “Os sonhos de um sonhador”:

Volver: Quando e como surgiu a idéia do filme?

Frank Aguiar: A historia do filme era um sonho, um desejo, acho que os artistas sonham com isso. E aí num bom momento fui provocado pelo Caco Milano e o Marcelo Barbosa, filho do Benedito Ruy Barbosa, que queriam produzir a princípio. Ai veio a novela Caminho das Índias e o pai dele chamou ele “Tem quer correr aqui comigo”. E o Caco continuou. E o projeto já tava na cabeça. E a gente não parou mais, ele foi me seguindo durante um ano, para montar o roteiro, viajando, convivendo com a família, e uma série de atividades para me conhecer e ouvindo meus depoimentos durante um ano para montar esse roteiro do filme.

Volver: E o nome do filme?

Frank: O sonho de um sonhador. Bastantes nomes foram dados e ele me veio com esse nome: “olha esse nome é interessante porque causa um pouco de perguntas nas pessoas”, alguns acham que não é certo, que é errado falar os sonhos de um sonhador e tal, mas é isso que eu quero, quero algo que chame a atenção. Na verdade, eu sou um sonhador, faz jus ao personagem da história do filme, e os sonhos é o que passava pela cabeça, principalmente daquela viagem que eu fui do Piauí para São Paulo, que vai ser retratada no filme. E aí eu achei interessante esse nome. Já tentaram mudar umas dez vezes esse nome, mas não tem jeito não. Eu gosto desse nome, me convenceu, e surgiu daí.

Volver: Não dá para contar toda uma história de vida em um filme. Ficou alguma parte de fora?
Frank: Certamente, eu tenho 39 anos de idade, vou fazer 20 anos de carreira artística, então você contar tudo isso, num longa metragem de 80, 90 minutos, é impossível, então o que é que eu fiz nesse filme: nós pegamos momentos que trazem conceitos assim de sonhos, de uma pessoa que acredita demais naquilo que ele quer, que por mais obstáculos que a vida lhe coloca, ele sempre enxerga depois do muro, a luz no fim do túnel, aquela conhecida frase. Falando de frase, me faz lembrar a frase do Platão que diz “Uma longa caminhada se inicia com um primeiro passo”, e assim eu fui criando essa história aí. Para colocar as principais partes, pelo menos a que eu gostaria que o mundo assistisse. Então vai ter aí desde a infância, a adolescência até o estrelato.


Volver: Você tem apenas 39 anos e certamente muitos outros sonhos para realizar, você pretende fazer um volume 2 do filme?

Frank: (risos) Primeiro nós vamos concluir esse aqui. Ele só fala da parte artística, não retrata a parte política que tenho como atividade também, e, não fala da vida pessoal, dos romances, essa coisa toda, só uns lancinhos de vez em quando. Porque eu era muito danado. E o segundo quem sabe, depois desse, eu vá querer criar outra história ou daqui a algum tempo mais, tem muitas histórias para contar.

Volver: Quais foram/são as maiores dificuldades em criar esse projeto?

Frank: As principais são aquelas que todas as pessoas enfrentam principalmente dessa área cultural que tem pouco incentivo. A gente tem até mecanismo de arrecadação de fundos para a realização de uma obra dessas que é muito caro, mas, eu por estar político também, evitei usar coisa pública. Então todos os custos foram como forma de patrocínios, merchandising. Então se o governo quis apoiar, ele também do outro lado cobrou: Eu quero aqui que seja mostrado isso e aquilo, para isso eu quero dar uma contribuição, pelo menos a logística porque é muito mais para se produzir, cenas que eu estou mostrado do Estado do Piauí, também eu estou bancando, com uns amigos que me ajudaram também, e essa é uma dificuldade muito grande de captação, de recursos, para um filme, milionário como esse, com uma mega-produção, que vocês vão ter oportunidade de ver, de assistirem. Mas são muitas dificuldades também, o fato de trazer toda essa equipe para cá, a gente depende de agenda, tem os atores que fazem novelas, mas assim, eu tinha que fazer jus ao título do filme, a história, a mensagem que o filme passa que é aquele cara que, não tem jeito, por mais dificuldade que ele tenha, ele quer e consegue. Então nós estamos conseguindo sim, esse início, acredito que vamos ter muitas dificuldades, de distribuição, de divulgação, atingir esse país continental todo, mas vamos enfrentar e superar e comemorar no final. É assim que o filme fala.

Volver: Como está sendo o processo de seleção da trilha sonora? Muitas músicas regionais?

Frank: Eu certamente vou usar músicas da carreira, isso é de praxe. E outras eu estou buscando com autores parceiros e também do estado, por exemplo, tem uma música que se chama Lamento de um nordestino, de um filho da terra, Francis Lopes, que ela retrata exatamente a minha partida. Um ônibus da Itapemirim para a cidade de São Paulo, em busca dos meus sonhos, deixando pai, mãe, meus amigos, a namoradinha da época, que até a Gysele que vai interpretar. Pra mim, isso é muito bom, porque envolve os filhos da terra, as pessoas daqui, as músicas são belíssimas, além do Francis Lopes, tem também o Lázaro do Piauí com a música “é feliz quem vive aqui”, a música retrata as belezas do estado e a auto-estima do povo e é tudo isso que eu quero vender pra o mundo: um Piauí feliz, alegre, sorridente e bonito. E infelizmente pouca gente conhece, no filme a gente vai passar outro conceito desse estado promissor, positivo, organizado, bonito e rico.

Volver: Geralmente, em produções biográficas alguns “enfeites” são adicionados ao roteiro, com intenção de tornar a produção mais bonita, mais emocionante... Atrativa. Aconteceu isso no “os sonhos de um sonhador”?

Frank: Isso é normal, pra rolar um pouco mais de emoção, mas nada fora da realidade, não tem nada no texto que seja mentiroso. Nenhuma passagem que não aconteceu na minha vida, eu fiz questão, né? Porque foi tanto história que eu contei, que pra resumir em um roteiro, não foi fácil, né? E a gente pegou só a nata, só as coisas boas, que já eram suficientes pra contar uma boa história real. Mas a gente vai ilustrar sem dúvida alguma as melhores coisas e principalmente, enaltecendo o estado do Piauí, o meu maior prazer e orgulho.

CONFIRA O ESPECIAL FRANK AGUIAR

VEJA NO ARQUIVO VOLVER

"Os sonhos de um sonhador"


Coletiva de imprensa do filme

MAIS INFORMAÇÕES EM:




VEJA TRECHO DA ENTREVISTA


Por: Ana Isabel Freire (anaisabel_freire@hotmail.com); Mariana Guimarães (mariana-guimaraes@hotmail.com); Nina Nunes (nina_quasenada@hotmail.com)

Soletrando

Seletiva Regional para participar do programa
Dicas para os interessados


Acontecerá no dia 17 de novembro, a partir das 15 horas, no Edifício Albano Franco (prédio do SESI/SENAI­), Bairro Redenção na Zona Sul de Teresina, a seletiva regional do quadro Soletrando 2010, do programa Caldeirão do Huck, da Rede Globo de Televisão.

A seletiva realizada em todo o território nacional terá no Piauí, uma disputa entre 28 alunos da rede pública de ensino, de 11 municípios, concorrendo a uma vaga para representar o Estado na competição por uma bolsa de R$100 mil reais para ser investida na educação do vencedor.

As seletivas já adotaram as novas regras de reforma ortográfica. Por isso, atenção!
· Não haverá nenhuma sinalização, na referida lista, de que aquela é uma palavra reformada.
· Os jurados só irão considerar acerto as palavras soletradas de acordo com a reforma.
· O aluno que soletrar uma palavra reformada com grafia anterior à reforma será eliminado.

Veja as instruções para a etapa das seletivas estaduais do Soletrando 2010:

- Os participantes deverão chegar com trinta (30) minutos de antecedência da hora marcada para o início da soletração. Não serão permitidos atrasos.
- Os participantes podem ir com qualquer roupa, desde que não tenha nenhuma marca.Só serão permitidos até dois acompanhantes, sendo um deles um responsável legal do aluno. Não será permitida torcida.
- O participante deverá levar xerox da certidão de nascimento e documentação da escola (caderneta escolar) para sua identificação na portaria/ entrada.
- O responsável da criança e o segundo acompanhante também devem levar seus documentos (RG / CPF).
- Após a chegada ao local, dentro do horário estipulado, os participantes serão orientados pela equipe do programa.
Por: Ana Isabel Freire (anaisabel_freire@hotmail.com); Mariana Guimarães (mariana-guimaraes@hotmail.com); Nina Nunes (nina_quasenada@hotmail.com)

Amauri Jucá não se classifica

Sem nenhum voto, Amauri perdeu vaga na final
Com piadas bem elaboradas e engraçadas, humorista se despede do Programa do Faustão
O humorista piauiense Amauri Jucá se apresentou no programa Domingão do Faustão, nesse domingo (15). Amauri concorreu com outros dois humoristas: Marco Barreto e Denise Rodrigues, os três disputavam a primeira vaga para a grande final do quadro “Quem Chega Lá”. Amauri Jucá apresentou parte do seu repertório de piadas, chegando a esboçar uma imitação do cantor Caetano Veloso.

Passadas as apresentações, o júri formado pelos atores Daniele Suzuki, Max Fercondini e Luana Piovani, além do diretor Maurício Sherman e do humorista Agildo Ribeiro escolheu Marco Barreto como o primeiro finalista do quadro. Sherman, ao comentar as apresentações disse que “o Marco tem um humor próprio, inteligente, observador, porque o Amauri só conta piadas, não tem um repertório próprio, é como um passarinho, as piadas estão aí e é só pegar”. O comediante Agildo Ribeiro chegou a perguntar se tinha alguém assistindo o Amauri no Piauí.

Deste modo, apesar de ter feito a platéia rir, a participação de Amauri Jucá no programa encerra uma semana após a eliminação de Dirceu Andrade, dia (08).
PARTES DA APRESENTAÇÃO DE AMAURI - VEJA
CONFIRA NO ARQUIVO VOLVER:
Por: Ana Isabel Freire (anaisabel_freire@hotmail.com) - Mariana Guimarães (mariana-guimaraes@hotmail.com) – Nina Nunes (nina_quasenada@hotmail.com)

São Paulo poderá perder mando

Torcedor piauiense invade campo do São Paulo
O time paulista se prejudica com a atitude do rapaz

São Paulo não poderá jogar a última rodada do Campeonato Brasileiro no Morumbi. A decisão que partiu do Superior Tribunal de Justiça Desportiva está relacionada ao incidente envolvendo o torcedor do 4 de Julho, de Piripiri no Piauí, por ter invadido o campo onde jogava São Paulo e Internacional, no dia 28 de outubro.

Jogo em que aconteceu o ocorrido: SP x Internacional

O jovem torcedor de 18 anos entrou no campo aos 33 minutos do primeiro tempo, e, vestido com uniforme de futebol, tinha em sua camisa a seguinte frase “eu só quero uma oportunidade para ser jogador de futebol”. O acontecimento paralisou a partida por alguns minutos que logo foi amenizada no momento da chegada dos seguranças do estádio na capital paulista. O invasor foi levado ao 34° Distrito Policial para dar explicações sobre o acontecido.

Em decorrência deste incidente, o Tricolor Paulista foi enquadrado no artigo 213 (deixar de tomar providências capazes de prevenir ou reprimir desordens em sua praça de desportos), o que acabou perdendo o mando de uma partida e sendo multado em R$10 mil reais. Decisão esta que foi recebida com surpresa pelo gerente jurídico do time, Edgar Galvão, que pretende recorrer à punição imposta.

MAIS INFORMAÇÕES: Clique Aqui!

LOCALIZAÇÃO DA CIDADE DO TORCEDOR: PIRIPIRI

Exibir mapa ampliado

Por: Ana Isabel Freire (anaisabel_freire@hotmail.com) - Mariana Guimarães (mariana-guimaraes@hotmail.com) – Nina Nunes (nina_quasenada@hotmail.com)

A Copa Piauí chega à fase final

Com os finalistas: Flamengo PI e Picos
Entenda como o FLA PI e SEP conseguiram vaga na final


X
A final da Copa Piauí já tem sua definição, de um lado a equipe forte do Flamengo, rumo ao bicampeonato, favorita para levar o título, não só pela campanha invicta, mas pelos números incríveis de resultados, com o ataque mais ofensivo, defesa mais organizada e artilheiro. Do outro lado, a equipe do Picos também não fica muito atrás, os resultados obtidos são bons e apontam uma determinação e raça que podem complicar a vida do Flamengo em busca do Bi.

A final será decidida em um único jogo, que acontecerá no próximo domingo (22), no estádio Lindolfo Monteiro. As duas equipes prometem um belíssimo espetáculo.

Retrospectiva das semifinais:
No 1° jogo, entre Flamengo PI e Piauí, a equipe rubro-negra se deu melhor e conseguiu fazer 4 gols contra 1 do Piauí e saiu na frente na briga pela vaga na final. Já no 1° jogo entre River e Picos, as duas equipes ficaram no empate de 1 a 1.

No 2° jogo o Flamengo repetiu o feito, 4 gols no Piauí, mas dessa vez o Piauí não reagiu e ficou sem marcar. O Flamengo se classificou com uma goleada que garantiu a invencibilidade no campeonato. River e Picos, no 2 ° jogo, repetiram o empate, mas dessa vez a decisão teve que ir para a prorrogação e o Picos marcou um gol e ficou com a vaga para a final.

Campanhas dos times finalistas

FLAMENGO
Primeira rodada: Corisabbá 1x 2 Flamengo - dia 27/09
Segunda rodada: Flamengo 2x0 Picos - dia 03/10
Terceira rodada: Flamengo 1 x 1 Piauí - dia 07/10
Quarta rodada: River 0x Flamengo - dia 10/10
Quinta rodada: Flamengo 3x0 4 de julho - dia 15/10
Sexta rodada: Corisabbá 0x3 Flamengo - dia 18/10
Sétima rodada: Picos 0x0 Flamengo - dia 21/10
Oitava rodada: Flamengo 7x0 Piauí - dia 26/10
Nona rodada: River 1x1 Flamengo - dia 30/10
Décima rodada: 4 de Julho 2 x 3 Flamengo - dia 07/11

PICOS
Primeira rodada: Picos 2x0 Piauí - dia 26/09
Segunda rodada: Flamengo 2x0 Picos - dia 03/10
Terceira rodada: Picos 2x0 4 de julho - dia 07/10
Quarta rodada: Corisabbá 2x4 Picos - dia 10/10
Quinta rodada: Picos 1x0 River - dia 15/10
Sexta rodada: Piauí 1x3 Picos - dia 18/10
Sétima rodada: Picos 0x0 Flamengo - dia 21/10
Oitava rodada: 4 de julho 1x1 Picos - dia 25/10
Nona rodada: Picos 2x0 Corisabbá - dia 31/10
Décima rodada: River 3x3 Picos - dia 07/11

Nas duas vezes que os times finalistas se enfrentaram, na 1° o Flamengo se deu melhor e venceu pro dois a zero, na segunda, aconteceu um empate sem gols. Resta saber, quem vai se dar melhor na partida da final dia 22 de Novembro.

Por: Ana Isabel Freire (anaisabel_freire@hotmail.com) - Mariana Guimarães (mariana-guimaraes@hotmail.com) – Nina Nunes (nina_quasenada@hotmail.com)

Cumbuca Cultural

A amostra cultural visa valorizar os talentos regionais
Gravação de DVD e apresentações garantem o sucesso do evento

Acontecerá nos dia 20 e 21 de novembro, a III edição da Amostra Cumbuca Cultural, no Espaço Cultural Noé Mendes na Avenida Petrônio Portela, próximo à ADUFPI.

O evento terá a participação de dez artistas locais, entre eles, Batuque Elétrico, Validuaté, o Conjunto Roque Moreira, entre diversos outros destaques da música piauiense.

O Cumbuca Cultural, criado em 2006, na capital Teresina, foi um projeto idealizado pelas bandas Batuque Elétrico, Validuaté e Captamata. Inicialmente, o movimento visava tornar público os talentos da música local. Desde então, não parou mais.

A primeira Amostra aconteceu em novembro de 2007, com as bandas Validuaté, Batuque Elétrico, Captamata, Roque Moreira e a estreante Cadêloscopos. Projeto este, que rendeu seu primeiro DVD gravado pelas bandas em conjunto, o DVD AMOSTRA CUMBUCA CULTURAL. Em março de 2008, concretizou-se a II edição, com as quatro primeiras bandas do I Amostra Cumbuca Cultural, juntamente com o grupo Fragmento de Metrópole, outra novidade da música piauiense. Neste festival, houve o lançamento do primeiro DVD da Amostra.

A III edição do evento será aberta pela banda Eucapiau, a partir das 21 horas. Logo depois, se apresentarão FullReggae, Captamata, Roque Moreira e Teófilo Lima. Além das apresentações dos talentos piauienses, o festival gravará o segundo DVD AMOSTRA CUMBUCA CULTURAL.
Veja a programação:

Gravação do 2º DVD Amostra Cumbuca Cultural

SEXTA (20/11)
Eucapiaui
FullReggae
Captamata e os Ninguéns
Conjunto Roque Moreira
Teófilo Lima

SÁBADO (21/11)
Clínica Tobias Blues
Eita Piula
Radiofônicos
Batuque Elétrico
Validuaté


MAIS INFORMAÇÕES : Site oficial do evento

Veja mais sobre a banda Validuaté

Arquivo Volver: Entrevista com Validuaté



Por: Ana Isabel Freire (anaisabel_freire@hotmail.com) - Mariana Guimarães (mariana-guimaraes@hotmail.com) – Nina Nunes (nina_quasenada@hotmail.com)

15 de novembro

Especial Proclamação da República
Alunos e professores falam sobre a República

“A República foi proclamada pelo Marechal Deodoro da Fonseca, principal militar da época. Junto com a proclamação foram criadas a bandeira e outros símbolos nacionais”. Foi assim que as crianças Maria Vitória Figueiredo e Roberta Viana, do 4º ano do Instituto Educacional São José, na zona Norte de Teresina, explanaram a respeito do que se comemora hoje, dia 15 de novembro.
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Quando nos referimos ao dia 15 de novembro, a primeira imagem que nos vem à mente é Marechal Deodoro da Fonseca, montado em um belo cavalo, com vestes de um militar e com uma espada, como retrata a famosa pintura presente nos livros didáticos. Apesar de muitos historiadores contrariem a versão, o certo é que, hoje, o Brasil comemora seu 120° ano como um país republicano.
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Com uma bagagem de fatores adversos, a Monarquia perdia forças a cada instante, e não mais conseguia se sustentar. Na verdade, “a Proclamação da República foi fruto de uma série de transformações que vinham se processando no Brasil a partir de 1850, entre elas, a abolição do tráfico negreiro, o desenvolvimento da cafeicultura, a imigração, que aconteceu dentro de um processo de abolição da escravidão gradual”. Descreve o professor de História Sebastião Martins.
No momento que novas classes emergiam como a classe dos cafeicultores, os interesses destas ficavam cada vez mais distantes do regime monárquico. “Os cafeicultores queriam controlar os recursos advindos com o café. Na época da Monarquia esses recursos ficavam todos concentrados nas mãos do Imperador. Então eles passaram a desejar o controle desses recursos. A classe dos cafeicultores se indispôs com a Monarquia e proclamou a República”. Relata o professor.

Enquanto os cafeicultores participavam ativamente da mudança da estrutura política do país, o restante da população apenas observava o andar dos acontecimentos. Como disse Aristides Lobo em seu artigo, escrito em 1889, “O povo assistiu àquilo bestializado”. A passagem da Monarquia para a República foi um feito sem participação popular.

O Brasil celebra hoje, mais um ano de um país democrático, mesmo com todas as adversidades que percalçam o caminho deste país. “Sem sombras de dúvidas, nós vivemos nosso período mais democrático da nossa história. Mas mesmo assim é importante fazer algumas ressalvas quanto a essa república democrática. Para muitos não pode existir democracia quando boa parte da população não tem o que comer. Essa República para que fosse considerada realmente democrática, precisa promover uma distribuição de renda, onde você pudesse diminuir ou minimizar as desigualdades sociais”. Diz o professor Sebastião a respeito da democracia no Brasil.


VEJA O VÍDEO: crianças falam sobre a Proclamação República




VEJA O VÍDEO: professor fala sobre a República




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Seminário em Folkcomunicação

O grupo COMUM realiza o 1° seminário em Folkcomunicação da UFPI
O evento, encabeçado pela prof. Jacqueline Dourado, contará com palestras


Será realizado, no dia 19 de novembro, o I Seminário de Folkcomunicação da Universidade Federal do Piauí, pelo grupo de pesquisa COMUM (Grupo de pesquisa em Comunicação, Economia Política e Diversidade), juntamente com a professora Dra. Jacqueline Dourado, do Curso de Comunicação Social da UFPI.


Servindo de elo entre o folclore e a comunicação de massa, o Folkcomunicação será abordado, no evento, pela Professora Dra. Zozilena Froz, que ministrará “O Piauí de madeira pelas mãos da arte santeira”, pela Professora Dra. Jacqueline Dourado, que abordará a “Pesquisa em, Folkcomunicação” e pelo jornalista Luciano Klaus, autor e diretor do documentário Divino Encanto.

O seminário acontecerá no Auditório do DMA- CCE, a partir das 8 horas. As inscrições estão sendo feitas pelos intregantes do COMUM e custam R$ 5,00. Os certificados serão de 8h/aula.

Para mais informações e inscrições: Thalita (9993-7226), Mariana (8825-1094), Ana Isabel (8816-7084), Marina (9995-8588), Isabela (9461-7867), Renan (8824-6951).
Veja:

AQUIVO VOLVER – Documentário Divino Encanto/ Luciano Klaus

Reflita sobre Folkcomunicação, em:



Luiz Beltrão e Folkcomunicação




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O Woodstock é aqui

Festival de música: Teresina Capital do Rock homenageará os 40 anos do Woodstock
Com apresentações artísticas, workshops, exposições, filmes, o evento promete balançar o cenário musical piauiense



Acontecerá nos dia 19 e 20 de novembro, a IV edição do festival Teresina Capital do Rock, no complexo Clube dos Diários. Com o tema, “O Woodstock é aqui”, a edição deste ano prestará homenagens aos 40 anos do mais importante festival de música da história mundial, o Festival Woodstock, seguindo das homenagens ao cantor e compositor brasileiro Raul Seixas e à artista piauiense Maria da Inglaterra.


O festival, aberto ao público, contará com apresentações artísticas, workshops, exposições, filmes e comercialização de produtos do gênero, tudo em referência ao rock. O objetivo da edição deste ano não é somente homenagear os grandes nomes do rock, mas, despertar nos jovens, o gosto pela música.


O primeiro dia do festival será aberto com exposições sobre o Woodstock, e, à noite, às homenagens serão prestadas à Maria da Inglaterra, onde serão exibidas exposição e um show com participação de Dimas Bezerra, Gabi, Os Oliveiras, Soraya Castelo Branco e Edvaldo Nascimento.

Este ano, a organização optou por escolher bandas, que em sua maioria são desconhecidas pelo público, e, que nunca se apresentaram em nenhuma das três edições que o festival já teve.
“Teresina Capital do Rock” tem o patrocínio da Fundação Cultural do Piauí – FUNDAC, através do Sistema de Incentivo Estadual à Cultura – SIEC.

PROGRAMAÇÃO DO TERESINA CAPITAL DO ROCK 2009, DIAS 19 E 20 DE NOVEMBRO

Dia 19.11.2009 - Quinta-feira

Sala Torquato Neto
12:00: Exibição do filme Woodstock
15:00: Apresentação de Bandas Novas de Rock
18:00: Workshop com guitarrista nacional - Faiska
Galeria do Clube dos Diários
19: 00: Abertura da Exposição Temática
Espaço Osório Júnior
19:30: Homenagem à cantora popular Maria da Inglaterra
20:00: Shows com artistas locais homenageando Maria da Inglaterra.
21:00: Apresentação de bandas novas de rock

Dia 20 - Sexta-feira

Sala Torquato Neto
12:00: Exibição de documentário sobre a vida de Raul Seixas.
15:30: Apresentação de Bandas Novas de rock
18:00: Workshop com guitarrista convidado
Galeria do Clube dos Diários
Exposição Temática
Espaço Osório Júnior
19:00: Show com Bandas Novas de Rock
21:00: Show “Toca Raul” - com artistas locais.



Se informe mais em:


VEJA O QUE O APOLO NEWS PUBLICOU




LOCALIZAÇÃO:


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Previsão do Tempo

Variação de nebulosidade
Períodos curtos de sol intercalados com nuvens

O dia promete ser bastante quente hoje, de acordo com o CPTEC. Mesmo com a variação de sol e nuvens espessas no céu, fazendo com que o dia fique nublado, o calor predominará, com a temperatura máxima chegando aos 36°C. A probabilidade de ocorrer chuva é mínima, com porcentagem de 5%.


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Saudação

Hoje (15) é um dia atípico, primeiro: um feriadão no domingo, segundo: que hoje o clima é de despedida. Isso mesmo! As atividades obrigatórias do blog se encerram hoje! O que não quer dizer, que o blog acabou, né? Temos projetos para ele, o que também não quer dizer que não tiraremos férias. Ah, entendam (e isso basta), que hoje vai ser nossa última postagem avaliativa, mas possivelmente não a última postagem, de fato. Tomamos apreço por essa “labuta” difícil e prazerosa e podemos sim voltar aqui para informar você, mas claro, primeiro descansaremos um tanto e colocaremos nossas outras atividades nos eixos e depois veremos como fica o nosso amado VOLVER. Quando recebemos elogios, conselhos, opiniões – resposta do público, em geral, fica óbvio que não devemos parar, entretanto outras disciplinas da Universidade, outros projetos e as reclamações de outros parceiros por conta de faltas e distância por nosso lado, deixam claro que agora o momento é de se despedir mesmo e focar em outras obrigações. Vamos procurar um meio termo e você saberá logo que essa decisão for tomada. Mas até que tenhamos uma resposta, o dia hoje é de “Adeus, até tempo indeterminado”, por isso aproveitem bastante o que temos para oferecer hoje!

Bom dia e abraços,

Equipe Volver

terça-feira, 10 de novembro de 2009

DESPEDIDA

Mais um plantão concluído! Alguns contratempos, a final de contas, ainda somos estudantes, e estudantes fazem provas, e provas levam tempo, ou seja, atraso na atualização das notícias. Pedimos mil desculpas. Enfim, depois de tudo isso tendo passado, estamos contentes de poder ter levado até você um pouco do que vimos e sentimos. Mais um plantão concluído, mas o trabalho não acaba por aqui, nós voltaremos assim que for necessário.

Estamos nos despedindo, e deixamos você com as notícias do Apolo News

Anjo Torto

Em 10.11 de 1972, Torquato Neto se suicidava
Se o artista estivesse vivo, ele estaria com 65 anos

Hoje, 10 de novembro de 2009, faz 37 anos que o Brasil perdeu um grande artista, um grande poeta... Há 37 anos o piauiense Torquato Neto, ou simplesmente o Anjo Torto, suicidava-se, no banheiro de casa. "Tenho saudade, como os cariocas, do dia em que sentia e achava que era dia de cego. De modo que fico sossegado por aqui mesmo, enquanto durar. Pra mim, chega! Não sacudam demais o Thiago, que ele pode acordar". Foi com esse pequeno trecho que Torquato Pereira de Araújo Neto, mais conhecido como Torquato Neto, se despediu um dia após completar 28 anos de idade.

Mas o que mais interessa nessa historia não é saber como ele morreu, e sim como ele VIVEU... Poeta, compositor, jornalista, ator, por que não!?

Torquato Neto nasceu em Teresina, no dia 09 de novembro de 1944. Estudou em Salvador-BA, onde conheceu Gilberto Gil, Caetano Veloso e Maria Betânia. Como jornalista trabalhou no Rio de Janeiro, escreveu para o jornal Ultima Hora, na coluna “Geléia Geral”. Além de jornalista, participou intensamente do movimento intelectual tropicalista que predominou no final da década de 60. Acompanhado de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia, o Anjo Torto deu força ao Tropicalismo, ao compor “Mamãe, Coragem e Geléia Geral” – consideradas o verdadeiro manifesto tropicalista.

Volver presta homenagem à Torquato Neto que foi e continua sendo, um grande nome da literatura, da musica, enfim, da arte piauiense e brasileira.
GO BACK
(Torquato Neto e Sérgio Britto)

Você me chama
Eu quero ir pro cinema
Você reclama,
Meu coração não contenta,
Você me ama
Mas de repente a madrugada mudou
E certamente
Aquele trem já passou
E se passou
Passou daqui pra melhor,Foi!
Só quero saber
Do que pode dar certo
Não tenho tempo a perder
Não é o meu país
É uma sombra que pende
Concreta do meu nariz
Em linha reta
Não é minha cidade
É um sistema que invento
Me transforma
E que acrescento
À minha idade
Nem é o nosso amor
É a memória que suja
A história que enferruja
O que passou
Não é você
Nem sou mais eu
Adeus meu bem
Adeus! Adeus!
Você mudou, mudei também
Adeus amor! Adeus! E vem!
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- A música composta por Torquato Neto entitulou o 1° álbum ao vivo dos Titãs gravado em concerto no dia 8 de Julho de 1988. A música fez tanto sucesso, que tem versões em outras línguas, a mais conhecida é em Espanhol.
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QUER SABER MAIS SOBRE O ÁLBUM - GO BACK? CLIQUE AQUI
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Por: Ana Isabel Freire (anaisabel_freire@hotmail.com) - Mariana Guimarães (mariana-guimaraes@hotmail.com) – Nina Nunes (nina_quasenada@hotmail.com)

Projeto CORAJE

Entrevista com um dos idealizadores

Com respostas carregadas de estímulo e lições
Lucas Vieira, um dos integrantes e idealizadores do Projeto CORAJE, responde indagações a respeito do Projeto, desde a iniciativa até os desdobramentos na carreira profissional. CONFIRA:

Lucas em ativididade do CORAJE

VOLVER: Da onde surgiu o interesse para elaborar e colocar em prática o projeto CORAJE?


LUCAS: O interesse surgiu a partir de uma insatisfação muito grande com o ensino jurídico que é transmitido, ressalvada as devidas peculiaridades, nas faculdades de direito, que carrega em seu bojo uma carga muito forte de acriticidade, de formalismo e bitolamento. Daí o contato com núcleos de Assessorias Jurídicas Universitárias Populares no Brasil (perto de 30, em diversas faculdades públicas e privadas) nos motivou a construir o projeto CORAJE.

VOLVER: Foi difícil concretizar o projeto? E para manter? Quais as dificuldades?

LUCAS: Sim, muito difícil. A inexperiência, a falta de formação, a escassez de material teórico para nos embasar quanto a metodologia do projeto foi a principal dificuldade no início. Sabendo dessa dificuldade, nós, na época 7 estudantes, mostramos nossa idéia e convidamos todos os estudantes a construírem o projeto conjuntamente. As dificuldades não mudam muito, a falta de tempo dos membros (praticamente todos estagiam, alguns fazem pesquisa, outros 2 cursos) é um fator preponderante para que o projeto não ande no ritmo como queríamos, e a dificuldade maior que é a falta de renovação de pessoas dentro do grupo, faz com que essa dificuldade aumente.

VOLVER: O que, na tua opinião, é mais engrandecedor no projeto CORAJE?

LUCAS: Para mim, o contato com a realidade. A extensão se propõe a isso: ao dialógo com a sociedade, a construção coletiva. Participar do CORAJE nos faz melhores estudantes, melhores pesquisadores, melhores estagiários e, modestamente, melhores profissionais. Isso não significa que participar do CORAJE é "obter um lugar no mercado de trabalho", até porque, nossas atividades, muitas vezes, dificultam um pouco em relação a essas questões (concursos, mercado de trabalho, o estudo só para o curso, etc.) - dificulta, mas não prejudica. A formação que temos dentro do projeto, por seu lado, dá ensejo para termos uma atuação crítica e socialmente referenciada em qualquer cargo que possamos exercer no futuro (seja professor, juiz, promotor, advogado, etc.)

VOLVER: Qual a satisfação de fazer parte do projeto Coraje?
LUCAS : Conseguir exenrgar o Direito como instrumento de transformação social, utilizar dos princípios da educação popular, o diálogo horizontal, as trocas de experiências entre os integrantes, o contato com diversas realidades acaba sendo muito gratificante para nós. Sabemos que quando chegarmos no fim do curso, podemos dizer que, mesmo com todos os erros e dificuldades que reconhecemos, tentamos viver a universidade, tentamos cumprir com o papel do estudante e transformar, mesmo que minimamente, a realidade que nos cerca.

MAIS:

PERFIL DO CORAJE

Se interessou pelo projeto? MAIS INFORMAÇÕES - ARQUIVO VOLVER






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Projeto CORAJE

E os sonhos nunca morrem...
Alunos reunidos, com intuito de melhorar o ensino do Direito e sua aplicação na sociedade

CORAJE, o nome já é bastante convidativo, pois incita o que todos devemos ter: CORAGEM para enfrentar desafios em busca de propósitos maiores e é nessa perspectiva que o Corpo de Assessoria Jurídica Estudantil (um projeto de pesquisa e extensão, elaborado e mantido por estudantes da UESPI) atua. Os estudantes, que participam do projeto, encaram a pesquisa e extensão como uma forma crítica de trocar conhecimentos entre a sociedade e a universidade – sempre dialogando com movimentos sociais e populares. A bandeira levantada pelo CORAJE é a de luta pelos Direitos Humanos, para tanto, na prática jurídico-popular eles utilizam princípios da educação popular, tais como a horizontalidade, o respeito ao saber do outro, com um viés reflexivo para sensibilização das violações de direitos ocorridas em nossa sociedade, e, por conseguinte, o combate a essas violações.

Reuniões descontraídas e criativas marcam os encontros

O CORAJE foi criado em 2007, através da iniciativa de um grupo de alunos. A ideia era criar um espaço que aglutinasse ensino, pesquisa e extensão; e em que o ensino do Direito pudesse ser pensado para além da aplicação técnica de normas impostas. Trabalhando juntamente com a Assessoria Jurídica Universitária Popular (AJUP), que já desenvolve mais de 20 projetos pelo Brasil, o CORAJE nasceu. Os jovens engajados e idealista que pensaram o projeto pretendiam que o senso e aplicação da Justiça ultrapassassem a esfera do discurso e se transformasse em vivência diária; onde se reconhecesse o verdaeiro papel da Universidade.

TRABALHO

O grupo desenvolve diversas atividades para reunir alunos, professores para discutir, refletir e trabalhar em cima das propostas do grupo. As atividades buscam sempre aliar pesquisa e extensão, teoria e prática. Nos quase dois anos de atuação, o grupo já conta com o vasto número de eventos, tais como: debates, palestras, oficinas e seminários. Esse ano o grupo CORAJE está trabalhando na Vila São Francisco (Zona Norte de Teresina), com o intuito de realizar ações direcionadas para Mobilização e Participação Popular, Direitos Humanos e Cidadania.


Palestra promovida pelo CORAJE

Também é promovido pelo CORAJE, “o circuito de Encorajamentos”, que são momentos de interação e diálogo sobre os temas que perpassam a AJUP (Assessoria Jurídica Universitária Popular). O encontro tem a discussão de textos selecionados, com o objetivo de fortalecer as bases teóricas para a construção bem elaborada e sólida de um trabalho prático diante da sociedade. Em outras palavras, o encontro do Encorajamento serve como uma preparação, que antecede o trabalho com a comunidade. Este mês o grupo CORAJE tem toda a programação para os Encorajamentos (todos com início as 17horas), confira:

AJUP e Educação Popular
19/11 - Campus Clóvis Moura

20/11 - Campus Torquato Neto

Direitos Humanos e Cidadania*
Mobilização e Movimentos Sociais*
Papel Emancipatório do Direito*

- Os textos para discussão, encontram-se na “Xerox da Patrícia”, no Campus Torquato
Neto e na Coordenação de Direito, no Campus Clóvis Moura.


OUTROS GRUPOS SEMELHANTES

“CAJUÍNA” (UFPI), “MANDACARU” (CEUT), “JUSTIÇA E ATITUDE” (ICF) e “DIREITO AO DIREITO” (NOVAFAPI).

OPINIÃO

A iniciativa dos jovens pensadores do projeto CORAJE e de tantos outros jovens que se engajam, trabalham e discutem maneiras de melhorar e contribuir com a sociedade merece respeito e admiração por parte da população, não somente pelo trabalho em prol da mesma. Mas e, sobretudo, pela determinação e exemplo bom de lutar por melhorias, embasada em estudos e leituras, utilizando a academia em todas as potencialidades e para além da mesma.
Os jovens do projeto CORAJE mostram que é possível mudar a visão de um curso (no caso: Direito) e é sim! Possível debatê-lo e aproximá-lo da sociedade. O VOLVER apóia e aplaude iniciativas como estas e é nesse momento que a tarefa de divulgar nos é tão cara, porque divulgar boas ações e ideias, também nos engrandece e nos deixa orgulhosos. Quem não gosta de ser o mensageiro de boas notícias?

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Em depoimento, a idealizadora e participante, Andreia Marreiro, descreve o sentimento de fazer parte do CORAJE. Em frases bem elaboradas e estimulantes, a jovem derrama sensibilidade e CORAGEM, leia:

Era um sonho de justiça. Uma vontade enorme de fazer o curso de Direito. Uma vida toda sonhando em passar no vestibular e receber o melhor sorriso, abraço e grito de felicidade dos meus pais, da família e dos queridos amigos. Não poderia ter sido melhor. Os nomes na lista do resultado eram muito familiares, o grande amor e o melhor companheiro de pré-vestibular. Foi festa, muita festa. Depois veio a expectativa, o dia de fazer a matrícula, o novo: Meu Deus somos universitários! Universidade? Afinal, o que é isso?! Professores? Quem são eles?! Sociologia, Filosofia, pra quê?! Leis? Só no papel... Aí veio a indignação: Afinal, pra que estamos aqui?! Não viemos até aqui pra desistir agora e entrar nessa cena toda, onde professores fingem que dão aulas e nós fingimos que assistimos; onde o Direito se resume a muitas, porém, frágeis leis, encasteladas e bem distantes de nós. E o sonho de uma sociedade justa?! E o ideal de usar o Direito como instrumento de transformação?! E o mundo lá fora?! Parou?! Muita filosofia de botequim, muita metodologia sem método, muita sociologia sem sociedade, passou... Aí vieram muito direitos fundamental sem garantias, muito direito penal sem crimes reais, tudo no abstrato... O Direito (aquele com o qual eu sonhei a vida inteira) foi se resumindo em códigos, muitos códigos, tudo condensado num livro grande chamado "Vade Mecum", apelidado por alguns como o "Kama Sutra sem tesão". A indignação aumentava, mas as dúvidas de como sair daquilo, daquele marasmo, daquela coisa sem sentido, acreditando veementemente que haveria mais, eram muito grandes também. Mas aí volto a lista do resultado do vestibular, volto aqueles nomes: Andréia, Glauco, Jorge André, Juliana, Lucas, Thiago. Eis que surge na cabeça e no coração destes indivíduos a coragem aliada à graça da menina de um período da frente - Gláucia - de criar uma Assessoria Jurídica Universitária Popular - AJUP - na UESPI. Em 11 de setembro de 2007, com a imprescindível colaboração de outros projetos de Assessoria Jurídica Popular de Teresina- Cajuína, Mandacaru e Justiça e Atitude - e a emoção e força de vários outros corações que se uniram, criamos o Corpo de Assessoria Jurídica Estudantil - CORAJE. Muitas eram as expectativas, mais uma vez o novo. Um local cheio de possibilidades. Tudo dependia de nós. Um projeto de extensão gerido por estudantes. Um lugar onde nós poderíamos discutir e nos divertir, dialogar e (en)caminhar, problematizar o que está posto, estudar conteúdos de extrema importância, mas que não estão contemplados nas grades curriculares, viver e ver a vida dentro e fora dos muros que o universo desta cidade nos proporciona ... Hoje, quase 2 anos após a criação, alguns já estão quase dando adeus à universidade. Hoje, somos extensionistas, corajosos, estagiários, pesquisadores,... O tempo foi ficando raro, mas a vontade de se movimentar, a capacidade de indignação, as possibilidades de diálogos e aprendizados, faz com que nossos sonhos não envelheçam... E continuemos acreditando que o Direito pode sim ser "novo" (como propusera Michel Foucault), dinâmico, interligado,.... Hoje, somos outros (outros acadêmicos, outros cidadãos, outros seres humanos) porque nos misturamos em um só corpo e nos deixamos afetar pelas inúmeras possibilidades da vida. Somos outros porque aprendemos cotidianamente a aprender com o outro. Somos outros porque cultivamos o questionamento, a indignação, as inquietações, e, dessa forma, procuramos não nos acomodar. "O CORAJE é força que nos faz agir no mundo e com o mundo" (Jorge André). E é por isso que inevitavelmente eu sou melhor porque sou vocês. Saudações a quem tem CORAJE! =D

*Andreia Marreiro, acadêmica de direito.


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I Jornada Científica

Curso de comunicação social faz 25 anos
Professores falam da jornada científica e fazem convite

Os professores e alunos do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Piauí convidam toda a comunidade para participar da I Jornada Científica em comemoração aos 25 anos do curso da UFPI.

"Numa oficina desta, a gente parte do pressuposto que a maioria dos estudantes, dos participantes não tem ainda um conhecimento do que seja análise de discurso. Então nós vamos primeiro iniciar apresentando os conceitos básicos, mostrando como foi construída ao longo do tempo a metodologia da análise de discurso, depois vamos apresentar alguns trabalhos, mostrar o formato dos artigos e, por fim vamos fazer alguns exercícios", explica o professor Laerte Magalhães que irá ministrar a oficina de Análise de Discurso na Jornada.

Veja o vídeo!

Veja o convite da professora Muna Kalil!


PROGRAMAÇÃO E MAIS INFORMAÇÕES? ARQUIVO VOLVER!

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