Amor animal
Instituição de Teresina protege e cuida de animais
Com queimaduras por todo corpo e com os olhos furados, Valentina faleceu após um dia de internação na UTI. Para os que pensaram que Valentina era um ser humano, se enganaram. A personagem dessa triste história é uma cadela da raça Pitbull, que mesmo com todo o esforço em tentar reverter à situação, não resistiu às conseqüências de um longo período de espancamento.
Mas nem sempre é assim. A história sem um final feliz, como foi a da Valentina nem sempre acontece. Para evitar que isso se repita, existe na Rua Jaime da Silveira N° 728, no Bairro São Cristovão na zona Leste de Teresina, uma casa pequena que apesar de imperceptível à primeira vista, é um lugar de acolhe uma centena de animais antes sem proteção e à espera de uma adoção.
É nessa pequena casa que funciona a sede da APIPA- Associação Piauiense de Proteção e Amor aos Animais. “Eu sempre procurava levar meus animais ao veterinário, até que um dia, um animal teve um problema diferente, era convulsão. Então eu acabei levando à doutora Rosalie Klein”. Foi a partir desse encontro descrito por Isabel Moura que surgiu a idéia de fundação de uma associação de proteção aos animais. Idéia esta que se concretizou em 10 de dezembro de 2007.
Com a finalidade de proteger e defender os animais, sem quaisquer distinções, a APIPA, que no inicio contava com apenas cinco pessoas, possui hoje uma diretoria composta por doze membros (Diretoria “Vira-Lata”) além dos voluntários que juntos garantem a assistência e proteção aos animais, usando para isso de todos os meios legais para alcançar o objetivo.
Por ser uma entidade sem fins lucrativos, a APIPA sobrevive de doações e da contribuição dos sócios. A instituição recolhe os animais abandonados, trata, coloca para adoção, cuida da parte legal, da posse responsável e da castração. “A castração não acaba, mas diminui as situações de abandono. É um mito achar que castrar o animal vai fazer mal a ele. Só faz bem, ele passa a viver por mais tempo, de maneira mais saudável e não vai procriar e sem seguida, ver seus filhotes abandonados”, diz Isabel Moura.
ADOÇÃO E AJUDA
“Existia aqui uma cadela chamada Buba de 16 anos que nós achamos que a adoção dela seria impossível. Ela era da raça pequinês e não enxergava mais, não andava direito por ter sido atropelada e ainda tinha outras doenças em decorrência da velhice. Achávamos que ela iria terminar conosco, ficar aqui até morrer, mas ela foi adotada”. Relembra Isabel ao falar sobre adoção.
Por ser uma associação recém criada e com uma estrutura física limitada, a APIPA necessita de voluntários, doações e pessoas que queiram adotar os animais, com urgência no caso dos filhotes, por eles não podem permanecer por muito tempo com os animais adultos, por serem suscetíveis à determinadas enfermidades.
Para adotar, Isabel Moura explica que: “existe um termo de adoção e ele precisa ser assinado e ai a gente fica ver se realmente vai acontecer. Você não pode chegar e dizer que sua casa não tem muro, precisa ser vacinado, precisa de água limpa, comida e cuidados e passear, brincar, não queremos animais abandonados, nem presos em casa”.
Dia de domingo, na APIPA, é o dia do banho, da tosa, dos cuidados com a higiene. Os voluntários cuidam deles, mas não são os donos, cuidam como um protegido, um bebê, já que eles não sabem se cuidar sozinhos. Os voluntários constroem uma relação de liberdade com o animal, desempenhando uma função de tutor.
Os voluntários são como anjos protetores para os animais da APIPA, mas não são muitos, a demanda de trabalho é superior a oferta de voluntários, por isso a APIPA sempre faz campanhas para captar pessoas interessadas. O interessado deve ligar para a APIPA e combinar horários, funções e principalmente estar super disponível para cuidar e se apaixonar pelos animaizinhos da instituição.
Os voluntários se apegam de verdade a cada animal, tanto que eles dizem morrer de saudades quando estão longe, ou mesmo recordar a imagem dos animais nos mais variados momentos. A pretensão da APIPA é acolher todos os animais que precisam, no entanto, eles não dispõem de suporte para tal, por isso regram a quantidade de animais assistidos, para não faltar cuidado com os que já contam com a Associação.
A APIPA tem um perfil no Orkut com mais de mil membros, mas pena que nem todos contribuam com a Associação. Mas para quem quiser entrar em contato através da rede de relacionamentos e participar: CLIQUE AQUI!
É complicado a APIPA resolver sozinha os problemas dos animais, a responsabilidade ficar toda e somente para a ONG, até mesmo porque a ONG é formada por pessoas interessadas em resolver o problema dos animais.
Para a instituição contemplar o objetivo de cuidar do maior número possível de animais, é necessário que muitas pessoas ajudem. E a ajuda pode ocorrer das mais variadas formas, através do voluntariado, de ajudas financeiras, com alimentação, medicação, higiene.
A APIPA precisa de mais voluntários. Veja o vídeo
Declaração Universal dos Direitos dos Animais:
Art.1°- Todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mesmo direito à existência.
Art.2º - Cada animal tem direito ao respeito. O homem, enquanto espécie, não pode atribuir-se o direito de exterminar outros animais ou explorá-los, violando este direito. Ele tem o dever de colocar sua consciência a serviço de outros animais. Cada animal tem o direito à consideração e à proteção do homem.
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Parceiros da APIPA:
Por: Ana Isabel Freire (anaisabel_freire@hotmail.com); Mariana Guimarães (mariana-guimaraes@hotmail.com) e Nina Nunes (nina_quasenada@hotmail.com)
no periodo passado eu fiz uma materia sobre a apipa tambem, pro meu blog da disciplina de web.
ResponderExcluirhttp://teresinawebpress.blogspot.com/2009/05/solidariedade-comunidade-se-une-para.html#comments
o trabalho deles é muito interessante. me emocionei ao visitar o local