Alunos reunidos, com intuito de melhorar o ensino do Direito e sua aplicação na sociedade
CORAJE, o nome já é bastante convidativo, pois incita o que todos devemos ter: CORAGEM para enfrentar desafios em busca de propósitos maiores e é nessa perspectiva que o Corpo de Assessoria Jurídica Estudantil (um projeto de pesquisa e extensão, elaborado e mantido por estudantes da UESPI) atua. Os estudantes, que participam do projeto, encaram a pesquisa e extensão como uma forma crítica de trocar conhecimentos entre a sociedade e a universidade – sempre dialogando com movimentos sociais e populares. A bandeira levantada pelo CORAJE é a de luta pelos Direitos Humanos, para tanto, na prática jurídico-popular eles utilizam princípios da educação popular, tais como a horizontalidade, o respeito ao saber do outro, com um viés reflexivo para sensibilização das violações de direitos ocorridas em nossa sociedade, e, por conseguinte, o combate a essas violações.
Reuniões descontraídas e criativas marcam os encontros
O CORAJE foi criado em 2007, através da iniciativa de um grupo de alunos. A ideia era criar um espaço que aglutinasse ensino, pesquisa e extensão; e em que o ensino do Direito pudesse ser pensado para além da aplicação técnica de normas impostas. Trabalhando juntamente com a Assessoria Jurídica Universitária Popular (AJUP), que já desenvolve mais de 20 projetos pelo Brasil, o CORAJE nasceu. Os jovens engajados e idealista que pensaram o projeto pretendiam que o senso e aplicação da Justiça ultrapassassem a esfera do discurso e se transformasse em vivência diária; onde se reconhecesse o verdaeiro papel da Universidade.
TRABALHO
O grupo desenvolve diversas atividades para reunir alunos, professores para discutir, refletir e trabalhar em cima das propostas do grupo. As atividades buscam sempre aliar pesquisa e extensão, teoria e prática. Nos quase dois anos de atuação, o grupo já conta com o vasto número de eventos, tais como: debates, palestras, oficinas e seminários. Esse ano o grupo CORAJE está trabalhando na Vila São Francisco (Zona Norte de Teresina), com o intuito de realizar ações direcionadas para Mobilização e Participação Popular, Direitos Humanos e Cidadania.
Palestra promovida pelo CORAJE
Também é promovido pelo CORAJE, “o circuito de Encorajamentos”, que são momentos de interação e diálogo sobre os temas que perpassam a AJUP (Assessoria Jurídica Universitária Popular). O encontro tem a discussão de textos selecionados, com o objetivo de fortalecer as bases teóricas para a construção bem elaborada e sólida de um trabalho prático diante da sociedade. Em outras palavras, o encontro do Encorajamento serve como uma preparação, que antecede o trabalho com a comunidade. Este mês o grupo CORAJE tem toda a programação para os Encorajamentos (todos com início as 17horas), confira:
AJUP e Educação Popular
19/11 - Campus Clóvis Moura
20/11 - Campus Torquato Neto
Direitos Humanos e Cidadania*
Mobilização e Movimentos Sociais*
Papel Emancipatório do Direito*
- Os textos para discussão, encontram-se na “Xerox da Patrícia”, no Campus Torquato
Neto e na Coordenação de Direito, no Campus Clóvis Moura.
OUTROS GRUPOS SEMELHANTES
“CAJUÍNA” (UFPI), “MANDACARU” (CEUT), “JUSTIÇA E ATITUDE” (ICF) e “DIREITO AO DIREITO” (NOVAFAPI).
OPINIÃO
A iniciativa dos jovens pensadores do projeto CORAJE e de tantos outros jovens que se engajam, trabalham e discutem maneiras de melhorar e contribuir com a sociedade merece respeito e admiração por parte da população, não somente pelo trabalho em prol da mesma. Mas e, sobretudo, pela determinação e exemplo bom de lutar por melhorias, embasada em estudos e leituras, utilizando a academia em todas as potencialidades e para além da mesma.
Os jovens do projeto CORAJE mostram que é possível mudar a visão de um curso (no caso: Direito) e é sim! Possível debatê-lo e aproximá-lo da sociedade. O VOLVER apóia e aplaude iniciativas como estas e é nesse momento que a tarefa de divulgar nos é tão cara, porque divulgar boas ações e ideias, também nos engrandece e nos deixa orgulhosos. Quem não gosta de ser o mensageiro de boas notícias?
*Andreia Marreiro, acadêmica de direito.
Olá
ResponderExcluirGostaríamos de saber se podemos divulgar este texto em nosso blogue.
Atenciosamente,