Entrevista com o cantor e político
Volver: Dos cenários piauienses escolhidos para a gravação. Qual o seu favorito?
Frank: Não dá para dizer. O Piauí é muito bonito. E eu estou muito feliz e orgulhoso por estar mostrando esse Piauí positivo que o Brasil não conhece. Eu sempre digo que os brasileiros não conhecem o Brasil, e o Piauí é maravilhoso, é lindo. Geralmente quando a gente tem oportunidade de ver lá fora, são cenas tristes, é enchente, é de seca, é de miséria, e eu não permito mostrar no filme coisas assim, até porque a gente tem muita coisa boa e positiva para mostrar do estado. Então nós começamos no Delta do Parnaíba, pelo litoral, lagoa do portinho, quebra mar, pedra do sal que é linda. Tem as cenas simples, tem, mas com grandeza, por exemplo, eu estou tocando numa barraquinha, para meia dúzia de pessoas lá, tomando caipirinha, cajuína, e tal, e imagine a fotografia do filme, o fundo do cenário por traz, a pedra do sal, aquelas dunas, é uma coisa indescritível. E aí viemos para a capital, aqui tem um cartão postal muito bonito, Teresina cidade mais verde, linda, apesar de calorosa, quente, mas ela tem verde, tem o calor das pessoas e o filme traz muito isso, daqui vamos para Picos e Itainópolis, a cidade onde eu nasci. Picos é a região que morei e a partida da rodoviária no ônibus Itapemirim, essa cena vai ser forte, em seguida nós vamos para serra da capivara, São Raimundo Nonato, onde vamos estar mostrando outra beleza, arqueológica, o Parque Nacional da Serra da Capivara, muito bonito, com um contexto histórico muito bacana, que o mundo vai ficar encantado quando ver, ouvir e aprender toda aquela escola lá, de vida. Do surgimento dos homens, da América, que acredito que foi aqui. Pelo menos é o que a história comenta, diz. De lá nós vamos sair para São Paulo, a cidade onde eu fui revelado, e de ônibus, com a equipe toda parando naquelas paradas mais inusitadas onde há 20 anos atrás eu vivenciei. E ai eu vou retratar a história de todos os imigrantes quando saem de suas origens, deixam sua gente, sua família, em busca da cidade, dos sonhos, das oportunidades. Esse momento vai ser bastante emotivo também, porque todo mundo vai viajar na sua história, voltar no tempo, saudade, e aí eu vou mexer com isso nos brasileiros, tenho certeza que no final de tudo vai da tudo certo, e aí vai ser só festa.
Volver: Qual a cena que você já nutre as maiores expectativas para ficar pronta? Você já tem uma preferida?
Frank: Não dá para dizer. O Piauí é muito bonito. E eu estou muito feliz e orgulhoso por estar mostrando esse Piauí positivo que o Brasil não conhece. Eu sempre digo que os brasileiros não conhecem o Brasil, e o Piauí é maravilhoso, é lindo. Geralmente quando a gente tem oportunidade de ver lá fora, são cenas tristes, é enchente, é de seca, é de miséria, e eu não permito mostrar no filme coisas assim, até porque a gente tem muita coisa boa e positiva para mostrar do estado. Então nós começamos no Delta do Parnaíba, pelo litoral, lagoa do portinho, quebra mar, pedra do sal que é linda. Tem as cenas simples, tem, mas com grandeza, por exemplo, eu estou tocando numa barraquinha, para meia dúzia de pessoas lá, tomando caipirinha, cajuína, e tal, e imagine a fotografia do filme, o fundo do cenário por traz, a pedra do sal, aquelas dunas, é uma coisa indescritível. E aí viemos para a capital, aqui tem um cartão postal muito bonito, Teresina cidade mais verde, linda, apesar de calorosa, quente, mas ela tem verde, tem o calor das pessoas e o filme traz muito isso, daqui vamos para Picos e Itainópolis, a cidade onde eu nasci. Picos é a região que morei e a partida da rodoviária no ônibus Itapemirim, essa cena vai ser forte, em seguida nós vamos para serra da capivara, São Raimundo Nonato, onde vamos estar mostrando outra beleza, arqueológica, o Parque Nacional da Serra da Capivara, muito bonito, com um contexto histórico muito bacana, que o mundo vai ficar encantado quando ver, ouvir e aprender toda aquela escola lá, de vida. Do surgimento dos homens, da América, que acredito que foi aqui. Pelo menos é o que a história comenta, diz. De lá nós vamos sair para São Paulo, a cidade onde eu fui revelado, e de ônibus, com a equipe toda parando naquelas paradas mais inusitadas onde há 20 anos atrás eu vivenciei. E ai eu vou retratar a história de todos os imigrantes quando saem de suas origens, deixam sua gente, sua família, em busca da cidade, dos sonhos, das oportunidades. Esse momento vai ser bastante emotivo também, porque todo mundo vai viajar na sua história, voltar no tempo, saudade, e aí eu vou mexer com isso nos brasileiros, tenho certeza que no final de tudo vai da tudo certo, e aí vai ser só festa.
Volver: Qual a cena que você já nutre as maiores expectativas para ficar pronta? Você já tem uma preferida?
Frank: Agora eu tou me vendo como fazer um disco, tem um disco lá com 14 faixas e a princípio tem uma música da minha preferência, mas quando ele termina, no ato da finalização, ai eu vejo que a música que mais cresceu não era aquela da minha preferência, foi aquele que teve o melhor arranjo, uma coisa diferenciada, ai termina não sendo a que eu escolhi, portanto hoje, eu ainda não sei qual será a cena, mas imagino que a partida vai ser um momento que vai marcar muito, o meu encontro com o Padre Darli da Escola Diocesano, é um momento que tem essa história do menino, humilde, simples que trabalha, que quer o estrelato, que quer fazer sucesso, que é artista, que é músico, mas que não esqueceu de ir pra escola se educar, se aperfeiçoar e aprender. O Padre dizia assim pra ele (já foi gravada essa cena e eu chorei bastante, acho que não vai sobrar mais lágrima pra o lançamento não, eu assisto dois filmes, o que eu vejo filmar e o que passa pela minha cabeça), eu dizia: Padre é aqui que eu quero, eu vim de longe, de uma família humilde e eu não sei nem onde ficar ainda, Padre! E o Padre disse: Meu filho, você veio de longe e tá dizendo que não sabe nem como vai pagar o pensionato, a escola tem muita despesa, é uma escola particular e aonde é que você quer chegar? Ai ele chora respira, ai nesse momentinho que ele respirou e chorou, eu chorei dez vezes também, porque eu sabia e sei onde quero chegar e acho que cada um que vai assistir esse filme vai ficar imaginando seus sonhos. O Padre disse: Dá licença, que eu tenho quer sair pra missa e daqui a pouco, quando você tiver suas alternativas, você me procure. Ai eu fiquei triste, mas ainda acompanhei o padre e assisti a missa. Em um momentinho, eu pego o teclado, faço um belo solo, aí o Padre se admira e tal, quando o Padre se aproxima, eu penso: É agora que vou ganhar minha mensalidade! Ai você chora de emoção, você sorri, com essa dinâmica toda das pessoas pensarem, se sensibilizarem, se emocionarem e também sorrirem. Ai a noite foi só alegria, na cena que foi gravada na pensão da Dona Chica. O filme tem muitos momentos assim... Que eu não vou contar tudo, mas vocês vão ficar sabendo de algumas coisas que tão acontecendo.
Volver: E o Piauí que o mundo vai conhecer através do filme?
Frank: O mundo tem uma imagem que aqui é terra de índio, é de jumento, é de rapadura, farinha seca e de miséria. Teve um momento que nós fomos gravar no Centro cultural, lá em Parnaíba, Centro Histórico – lindo lá. Ai o cara me bota um jumento e uma carroça e eu tava conversando com o pessoal e não vi quando ele colocou o jumento na cena. Quando eu vi aquilo, pense em um “caba” revoltado e estressado: “Rapaz, tu não tem noção não, meu amigo?” E o diretor de figuração: “Porque? Tá bonito... Tá romântico aqui a carrocinha...” “Rapaz, pois não é isso que eu quero que o Mundo veja, rapaz aqui tem carro, tem avião, tem aeroporto, tem tudo, cara... Tem progresso, imagina se eu vou perder uma oportunidade dessa, de mostrar pra todo o mundo? Tire isso daqui agora, homem, pelo amor de Deus” Ai ficou atrás muito artesanato, muita coisa linda.
Volver: Qual o maior sonho do sonhador? É o filme realizado?
Frank: Hoje o maior sonho do sonhador é a realização do filme, mas ainda assim tenho muitos sonhos, os sonhos não acabaram. O filme traz a mensagem daquele menino que cai, mas se levanta. Daquele menino que chora, mas que tem resistência pra continuar a vida, mas uma coisa ele nunca deixa, que é a capacidade de sonhar.
Volver: Tem o filme que conta a história do Frank Aguiar e quando vai ter o livro? Você tem pretensões na linguagem escrita?
Frank: Sim! O livro vai sair junto com o filme, vai ser um livro belíssimo, que a gente ainda não tá divulgando, pra não mudar o foco. Mas ele virá junto com o filme também.
Volver: E o título do livro? Será o mesmo do filme?
Frank: Possivelmente combinará com o do filme, o filme tem mais ação, mas a linguagem escrita vai envolver mais, acredito.
Ao final, quem diria? Recebemos elogio de um Frank satisfeito, que ainda ressaltou que fomos autênticas e muito profissionais. “Olha que eu tava imaginando que vocês iam chegar perguntando sobre a história de cãozinho dos teclados e o porquê do AUUU – que eu não aguento mais responder, mas não! Tão de Parabéns! Precisando de qualquer coisa, estamos aí”.
Quando dissemos que a entrevista ia para um blog de uma disciplina de web... Frank logo disparou: “Fiquem a vontade para publicar. Minha intenção é exatamente essa. Dizer pra o mundo, pras pessoas, contar essa história e incentivar, porque se vocês observarem, as pessoas ou maioria delas, são pessimistas, já vão logo: “Olha é muito difícil fazer isso” “Não tem nem como” e desistem antes de começar, depois de assistir esse filme: esquece! Todo mundo vai achar: “Olha, eu sou muito é fraco, esse cara tinha uma dificuldade da peste e conseguiu, como é que eu não vou realizar o meu sonho?”Ai ele já sai da sai de cinema feito uma fera, pra se formar, pra ser doutor, pra ir atrás de um emprego, botar um negócio. É estímulo, é muita motivação o filme.”
CONFIRA O ESPECIAL FRANK AGUIAR
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VEJA TRECHO DA ENTREVISTA
Por: Ana Isabel Freire (anaisabel_freire@hotmail.com); Mariana Guimarães (mariana-guimaraes@hotmail.com); Nina Nunes (nina_quasenada@hotmail.com)
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